quinta-feira, 22 de abril de 2010

A pedrinha



Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Orar para ser ouvido por Deus




Ao fazer uma oração, você certamente já deve ter se perguntado se está sendo ouvido. É normal ter esse tipo de dúvida, afinal, Deus é uma presença abstrata em nossas vidas, mas procure ter fé na sua reza porque desse modo o cara lá de cima vai escutar as suas preces.
Conseguir se adaptar ao mundo está se tornando cada vez mais complicado, nos vemos continuamente diante de pessoas aflitas e que precisam de ajuda para superar os momentos difíceis. Nessas horas, é fundamental ter fé em Deus, manter viva a luz da esperança no seu coração e não recuar diante do mal.
Faça do amor por Deus a base da sua vida, não tenha dúvidas a respeito de sua fé e ore com louvor nos momentos de dificuldade. Mesmo nas maiores tempestades você vai encontrar conforto na palavra de Deus e acreditar numa nova chance para ser feliz.

Deus Presente em Nossas Vidas!!!


Deus está presente em nossas vidas de várias formas, primeiro por que ele já nos deu um presente que foi a vida, assim é um sinal de que ele existe e que podemos contar com ele para tudo que for bom.
Não podemos ver, mas sabemos que nas horas mais difíceis podemos contar com ele, sendo que tem até uma música que pode representar muito bem, esta questão, de que deus está presente sempre, onde quer que estivermos, podemos nos comunicar com ele através de orações, pois de alguma forma ele sempre nos mostrará qual o caminho certo a segui, mas a escolha será sempre nossa.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

QUANDO O AMOR ACABA


De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.
E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.
Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.
É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.
E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial;
daquele filho divertido;
daquela mãe dedicada;
daquele pai amoroso;
daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.
Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.
Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

sábado, 17 de abril de 2010

O Propósito de Deus para a Família

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
ara muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.
O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.
Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).

Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

A BARRIGA ESTÁ CRESCENDO

“Portanto, esta maldade vos será como a brecha de um muro
alto, que, formando uma barriga, está prestes a cair, e cuja
queda vem de repente, num momento.” (Isaías 30.13)
Excesso de pecado, excesso de fornicação, excesso de soberba, excesso de futilidades.... vivemos a era dos excessos, indicando que há uma perda do equilíbrio, do bom senso e do domínio próprio. Acostumamo-nos ao nosso ser fragmentado. Acostumamo-nos ao pensamento reprovável, compramos a idéia de que o mundo é assim, a vida é assim... Somos seres gregários que acompanham a massa. Marina Colasanti percebeu isso e escreveu com maestria:
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão....
De igual modo, a gente se acostuma com o pecado. São vícios da alma que vão crescendo, adquirem vida própria e passam a reclamar que fazem parte de nós. São máscaras que, de tanto usarmos, nos apegam ao rosto, e quando tentamos tira-las não reconhecemos quem vemos no espelho.
Espera-se do cristão que seja transformado de glória em glória segundo a imagem de Cristo, e não simplesmente que tenha uma “conduta adequada”. Querer adequar comportamento dos fiéis foi o que os grupos fundamentalistas sempre fizeram, numa espécie de behaviorismo cristão, condicionando as pessoas a darem as respostas que se esperavam delas. Mas o resultado se mostrou desastroso, pois elas se adequaram àquilo que o grupo queria, mas suas contradições interiores não foram equacionadas.
Estou cansado de ver gente neurotizada pelo evangelho da “conduta adequada”. Cristo não veio “melhorar” o comportamento de ninguém, veio mudar a vida, as motivações, os olhos, as entranhas....Somente o comportamento que vem de dentro pra fora e se origina “de cima” pra baixo, é legítimo, honra a Deus e testemunha uma vida interior plena.
A barriga do muro está crescendo, está prestes a cair, e a queda virá de repente, num momento. Se não se mudar a atitude interior, o fim será inexorável. Li algures que um famoso artista brasileiro perdeu recentemente sua mãe, que por décadas viveu separada de seu pai, este também já falecido. O pai foi enterrado num cemitério e a mãe em outro. O filho agora pretende levar a ossada dela para descansar ao lado do marido. Unidos no jazigo. Pode ser um gesto bonito, mas.... tarde demais.
Não há porque postergar a forma de vida doentia, pecaminosa, e esconde-la numa aparência de santidade. Deus não se comove com nossas demonstrações de espiritualidade, gritinhos, gemidos, choro compulsivo.... essas coisas não resistem dois segundos diante do fogo consumidor de Javé. Queimam como palha seca [1Co 3.13].
Há uma urgência no Evangelho. O tempo de Deus se chama hoje. Já é tempo de deixar as obras das trevas, para vivermos como legítimos filhos da luz. O apóstolo Paulo repete em suas epístolas para que andemos em novidade de vida. Viver em dissolução, em gritarias e confusão, é coisa do passado. Portanto, diz Paulo, aquele que furtava, não furte mais [Ef 4.28], o que blasfemava, que traga palavras agradáveis dos lábios [Ef 4.29], o murmurador [1Co 10.10], que passe a glorificar mais e reclamar menos, os legalistas que se sujeitavam a regras e ordenanças, que passem a confiar somente na Graça [Cl 2.20], que os avarentos [Cl 3.5], aprendam a ser liberais reconhecendo que tudo o que possuem é de Deus; os adúlteros [Hb 13.4] não “pulem” mais a cerca, os fornicadores parem de fornicar, os homossexuais [1Co 6.9] deixem de veadagem*, e quem se escandaliza com tudo, que abandone seus melindres infantis.
Cristãos sinceros em busca de maturidade espiritual haverão de reconhecer as doenças instaladas na alma – e trata-las. Há vícios na alma que precisam e podem ser quebrados. O nosso desafio é subjugar a alma ao espírito e não o contrário.
A barriga está crescendo, a vida é efêmera, e tudo passa rapidamente....
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos! (Mário Quintana)
Não deixe a barriga do muro crescer. Se você demorar muito em tomar atitude, poderá ser tarde demais.

Coração de Pedra


Essa semana comecei a refletir sobre ''igreja'', sobre ser cristão, sobre a dificuldade que temos de nos desligar da famosa ''religião''. O ''virus'' da religiosidade cega, prende, petrifica o coração, e nos impede de nos achergarmos a Cristo, que é, e SEMPRE será único, simples e puro.
Procurei palavras pra expressar minhas reflexões sobre essa questão. Pensei, repensei e tudo que me veio a mente foi:
'Coração de Pedra' - João Alexandre
Ali é o lugar ideal pra quem quiser se esconder e ser mais um na multidão;
Ali é onde os homens se abraçam mas na hora de pagar o preço, lavam as mãos;
Ali é onde todos se encontram mas acabam se perdendo por achar que são invencíveis;
Ali não há lugar pra tristeza, pra angústia, pra dor ou pra gemidos inexprimíveis...
Deus não habita mais em templos feitos por mãos de homens. Deus não será jamais acorrentado às paredes de uma Religião;
Deus não habita mais em templos feitos por mãos de homens.
Deus não será jamais enclausurado na escuridão de quem ainda tem um coração de pedra!!
Ali ninguém conhece a essência, tão somente a aparência de viver em comunhão;
Ali é onde os loucos se entendem, onde os sábios se prendem ao valor da tradição;
Um falso paraíso presente, um fanatismo distante, um cristianismo sem direção;
Ali é onde todos proíbem, onde todos permitem, onde são assim, nem "sim" nem "não"...
Que vença, mesmo que haja desavença, todo aquele que repensa na crença da onipresença de Deus!
Sejamos coerentes, transparentes, reluzentes, conscientes, todos crentes que somos os filhos seus!
Na rua, no trabalho, na escola, na loja, na padaria, no posto, na rodovia, na congregação;
Que haja em nós o mesmo sentimento: que deus habite em nosso coração!
Jesus veio para nos fazer Igreja, nos convidou a negarmos a nós mesmos tomarmos a nossa cruz e Segui-Lo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Sacrifício!

Médicos peritos, historiadores e arqueólogos têm examinado, em detalhes, a execução que Jesus Cristo voluntariamente suportou. TODOS concordam que Ele sofreu uma das formas mais cruéis e dolorosas de pena de morte jamais imaginadas pelo homem.Pra alguns apenas um episódio histórico, pra outros isso nem existiu, mas pra aqueles que denominam-se cristãos é o sacrifício que traz a Paz. 
Jesus, sacrifício vivo, se fez maldito por nós, morreu a nossa morte para que pudéssemos viver. 
Em tempos de tanta palhaçada no meio dito cristão, me faltaram palavras pra escrever no Blog, são tantas “loucuras” feitas em “nome de Deus”, são tantos atos patéticos feitos com a desculpa de que as coisas de Deus “são loucura”, mas a Bíblia nos ensina que: 
Porque a "mensagem da CRUZ" é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos SALVOS, é o PODER de Deus.1ºCor.1:18 
Essa é a loucura que o mundo não entende. É o sacrifício de um Deus em forma humana que se entregou a morte por amor a nós, essa é a loucura que devemos pregar.Essa mensagem infelizmente tem perdido o lugar central pra diversas lorotas gospel que surgem como “meio” pra salvação, que servem como "muletas" e, de certa forma, dizem que o sacrifício de Jesus não foi suficiente. 
Confesso que estou cansada, extremamente cansada de seitas que se dizem igrejas e comercializam uma fé biodegradável e uma salvação diluída em partes, cansada de ver esse evangelho barato que vem sendo pregado, ganhar mais espaço nos púlpitos, nas rádios, nos programas de TV, enfim...nos diferentes meios de comunicação.Pouquíssimos são os que seguem os verdadeiros valores cristãos, e a multidão cada vez mais iludida com fábulas, vibrante com as heresias, contentes com as mentiras. 
*Suspiros* 
Pra mim o sacrifício de Cristo ainda é suficiente. 

Em meio a tudo isso eu não consigo parar de pensar em Jesus naqueles momentos de dor, com o peso do mundo sobre seus ombros. Mesmo antes da crucificação começar, Ele mostrava claramente sintomas físicos de um intenso sofrimento. Na noite anterior à execução, seus discípulos dizem tê-lo visto em " agonia ". Não só ficou sem dormir toda aquela noite, mas parecia também ter suado abundantemente...Tanto era o estado de tensão, que pequenos vasos sangüíneos em suas glândulas sudoríparas se rompiam, derramando gotas vermelhas tão grandes que caíam ao solo(Lc. 22:44). Ele estava fisicamente exausto e em risco de sofrer um colapso caso não recebesse líquidos (o que aparentemente não aconteceu). Este é o homem a quem os soldados Romanos torturaram, e que muitos de nós tem feito comércio com Seu Nome. 
Sabe-se que os castigos corporais dos soldados romanos eram muito sangrentos, deixando ferimentos por todo o corpo.Além disso, uma coroa de espinhos foi rudemente posta em sua cabeça, a qual era capaz de irritar gravemente os nervos mais importantes da sua cabeça, causando uma dor cada vez mais intensa e bastante aguda com o passar das horas.E Cristo suportou tudo sem reclamar...até ser pendurado completamente nu diante da multidão. 

A dor e o dano causado pela crucificação foi concebido para que fosse tão cruelmente intenso que alguém anelaria constantemente a morte.Segundo o Dr. Frederick Zugibe, a perfuração do nervo médio das mãos por um cravo pode causar uma dor tão incrível que nem sequer a morfina ajudaria, uma dor intensa, ardente e horrível, como relâmpagos atravessando o braço até a medula espinhal. A ruptura do nervo plantar do pé com um cravo teria um efeito horrível e semelhante.A posição do corpo sobre uma cruz foi pensada para tornar a respiração algo extremamente difícil. Frederick Farrar descreve o efeito torturador pretendido: 
"Pois de fato uma morte por crucificação parece incluir tudo aquilo que a dor e a morte podem ter de horrível e assustador. 
Vertigem, cãibras, sede, fome profunda, falta de sono, febre traumática, tétano, vergonha, zombaria diante do constrangimento da vítima, longa duração do tormento, medo do desenlace, gangrena de feridas expostas - tudo intensificado até o ponto em que pode ser suportado, mas não chegando até o ponto de dar á vítima o alívio da inconsciência. Um médico chamou de "uma sinfonia da dor" produzida por cada movimento, com cada inspiração; mesmo uma pequena brisa na sua pele poderia causar uma dor intensa nesse momento. E foi assim que Cristo se entregou a morte. 



O véu do templo se rasgou, e hj 2.000 e alguns anos depois vemos uma “igreja” tentando costurar novamente esse véu. “Grifes" religiosas que preocupam-se mais em vender suas "marcas" do que apresentar o evangelho puro, líderes religiosos que parecem mais macacos saltitantes em seus grandes palcos montados para espalhar uma mensagem pessoal e não ÚNICA, dizem-se loucos por Cristo, dizem que suas loucuras são de Deus, mas se esquecem que a loucura da pregação que salva é a mensagem da cruz. 
Não foi em vão que Jesus permaneceu em sua agonia e vergonha, e nem porque era impotente, mas por seu incrível amor pela humanidade. Ele sofreu paraprovidenciar o caminho necessário para a sua e a minha salvação. 
Cristo foi morto e ressurgiu, venceu a morte e nos deu a oportunidade de sermos Suas testemunhas.Sua vida foi um exemplo de fé, perseverança e amor, não nos esqueçamos do sacrifício, vivamos cada dia mais de forma racional, e que nosso entendimento não seja corrompido para que sempre possamos nos manter na simplicidade que há em Cristo. 
Quer ser considerado louco pelo mundo?? 
PREGUE A MENSAGEM DA CRUZ! 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

XI Congresso Internacional Diante do Trono

Restaurada nas mãos do Oleiro – tarde (02/04/2010)

Ministração com Helena Tannure – RESUMÃO
A ministração da tarde da sexta-feira, foi bastante movimentada. O louvor ficou por conta do Ministério Diante do Trono e a palavra foi ministrada por Helena Tannure, back vocal do DT. Em sua pregação demonstrou discernimento e sabedoria ao expor claramente aos congressistas sobre seu processo de conversão, cura e restauração.
Deus ‘rasgou o verbo’ ao falar de áreas tão difíceis de serem tratadas e que precisam ser transformadas por Deus. Assim, Ana Paula Valadão ora a Deus “Leva-me de volta aos primeiros dias Senhor. Leva-me de volta onde eu caí. Leva-me de volta…” e ministra o louvor “ A Canção do Amor”.
Helena Tannure comentou que dentro do tema “Nas mãos do oleiro” é fundamental que todos estejam abertos para a cura interior que Deus deseja promover. Certas pedrinhas na personalidade das pessoas não são necessariamente aquilo que limita, mas podem sim, ser aquilo que Deus usa para aperfeiçoar. Por isso, Helena compartilhou com todos os que participaram do evento (templo, TV e internet) como Deus trabalhou na vida dela. Como Ana Paula Valadão mesmo disse “Deus quer limpar nossa boca de uma expressão que diz:‘não tem jeito’, pois o Senhor não quer que você viva mais nesta prisão. Isso não é de Deus, não foi Ele quem disse isso para você. Você precisa ser incomodado, precisa viver novamente esse confronto, daqueles lugares ocultos do ‘não tem jeito’. É ali que o Senhor quer trabalhar, no mais profundo, no mais secreto. Ele quer fazer de você uma outra pessoa.”
Nessa visão de transformação Helena Tannure conta que “apesar da dor, vale a pena sofrer como barro nas mãos do oleiro. O Senhor lança luz nos quartos escuros do coração de cada um.” Assim, ela chamou a todos para uma reflexão sobre o vaso nas mãos do oleiro, para tanto Helena conta um pouco de seu testemunho de vida e restauração evidente, pois Jesus mudou não só a história dela, como também de toda a família, e pode alcançar todos aqueles que creem em Jesus Cristo. É preciso mudar interiormente “do lado de fora é fácil e rápido mudar, mas é como construir uma casa sobre a areia.”
Segundo Helena, não se deve reproduzir o ‘crentês’ que não aprendemos com o Senhor, mas com as pessoas “certo mudei minha vida ‘exteriormente’, falava evangelicamente correto, mas por dentro não tinha mudança, vi que nós devemos mesmo é cortar desde a raiz os excessos. As pessoas vivem para sustentar a aparência, isso contamina até mesmo nossas igrejas. Não precisamos dizer ‘mudei pra crente. Deus não quer isso, Ele quer que sejamos modelados segundo o caráter dele.”
É preciso vigiar as motivações do coração em todo o tempo. Helena Tannure detalha que muitas vezes quando uma pessoa acerta ela é uma bênção, mas se ela erra é motivo de escândalo para toda igreja e não deveria ser assim. “Cito como exemplo o Ministério Diante do Trono. O que fazemos ou deixamos de fazer não deveria escandalizar as pessoas, pois somos barros como todas as pessoas. A nossa diferença é que não abrimos mão de estar na roda, haja o que houver, estamos ali e o oleiro está retirando as nossas pedrinhas.”
Helena Tannure continua“Tem líder achando que não é vaso, pensa que foi promovido, acha que é sub-oleiro. Não existem sub-oleiros. Aquele vaso que entende que Deus o chamou para liderar entende que a maior liderança é serviço.”
Helena contou do tempo que foi afastada por alguns meses de ministrar no Diante do Trono e que esse tempo foi permitido por Deus para que ela fosse tratada. A mão do oleiro estava pressionando o barro e para isso Ele usará outras pessoas para nos modelar, na maioria das vezes, aqueles que nos incomodam mais. “Quando Deus começou a me tratar e a tirar algumas pedrinhas não foi fácil, mas aprendi muitas coisas. Uma delas é que nós temos essa mania de querer falar com o oleiro, mas o barro não fala. Quando o oleiro trabalha ficamos intrometendo, testando Deus esperando por profecias. Ficamos o tempo todo querendo ensinar Deus a ser Deus. Mas Ele sabe ser Deus, não precisamos ensiná-lo. Às vezes ficamos magoados com Deus pensando que o que Ele nos deu é pouco. Mas, Deus faz infinitamente mais do que o possível.”
Precisamos compreender que “o oleiro sabe ser Deus e Ele sabe as pedras escondidas por baixo das aparências. Às vezes pensamos que o outro devia estar no congresso ouvindo alguma palavra, mas Deus trouxe foi você. Se Ele trouxe você é porque é você quem precisa ouvir. Ninguém que tem inveja não admite, eu mesma falava que era justiça. Quando a Ana Paula foi para os Estados Unidos, percebi que além dela ter uma voz muito bonita, também tem tanta paixão por Deus que atrai a presença do Senhor. Então não era só a voz bonita, era a unção que está sobre ela que é diferente. Foi desse jeito que eu vi que não existe inveja santa, porque inveja é ter raiva do outro pelo aquilo que ele tem, isso não pode ser santo.”
Depois de terem se apresentado como um vaso nas mãos do oleiro, ela concluiu que “posso ser usada do jeito que Deus me fez. O inimigo quer que a gente pense que do jeito que somos não vamos poder ser usados aí ficamos de olho no que Deus está dando para o outro, e estamos sempre criando sonhos megalomaníacos. Assim muitos acabam usando o reino de Deus para suas próprias conquistas. O diabo continua financiando os sonhos de megalomania dos falsos cristãos ou cristãos equivocados. Onde tem alguém querendo ser Deus tem alguma serpente querendo financiar o pecado.”
A ministra ainda confrontou fazendo pensar “quem é você quando não tem ninguém olhando? Qual a motivação por trás do seu ministério, do CD, da dança? Pare de tentar santificar aquilo que não é santo, de tentar justificar a sua cobiça,a sua avareza. A gente não vive só para não pecar, a gente vive para fazer a vontade de Deus. Jesus foi muito além de não pecar, Jesus abriu mão de tudo para tornar o evangelho uma realidade e algumas pessoas estão cobrando por isso. Ele deu, deu, deu, e a gente veio para Cristo tentando receber. Ás vezes não queremos dinheiro, mas queremos a faixa do mais humilde quebrantado, o tapinha nas costas, até que o pastor honre mais ao outro. Você não serviu porque a sua motivacão estava errada.”
Assim, Helena conclui a sua ministração “Depois de ter confessado para Ana meu pecado passei por várias situações que provaram o que Deus estava me tratando e curando. Pude ver que ela estava alinhada com Ele, porque foi o amor de Deus por meio da vida dela que me ajudou a ser curada. Percebi que não é o que você faz que tem valor para Deus, é o tamanho que Deus é em você que tem valor para o Senhor. Viver os sonhos de Deus é o melhor para nós, porque Ele nos usa para fazer aquilo que ninguém esperava. Não precisamos ter o aplauso dos outros. Ás vezes, assim como ocorreu comigo que fui abusada sexualmente, alguém te deixou cheio de rachaduras. Sei que nas mãos do oleiro você pode ser restaurado porque agrada ao Senhor. Cada vez que o processo se repete mais a cura vai se consolidando. Até o dia que Ele nos coloca na sua prateleira para enfeitar só a vida dela. Quando eu desisti de mim, dos meus planos, dos meus projetos, Ele fez a vontade dele na minha vida. Valeu a pena não ter cantado os solos que ensaiei, porque eles me ensinaram muito mais, se pudesse faria tudo de novo.”
Ana Paula Valadão fez a oração final da tarde da sexta-feira. “Pai, olhe para o nosso coração, para as nossas emoções, para o nosso passado deformado por dores, decepções e abusos. Tu és o oleiro que confronta o nosso pecado mas que também sara nossas feridas.

XI Congresso Internacional Diante do Trono

Restauração de dentro para fora – manhã (02/04/2010)
Louvor com Diante do Trono e pregação ministrada pelo pastor Gustavo Bessa – RESUMÃO
Para confirmar a excelência apresentada ao longo desses 11 anos de Congresso do Diante do Trono, a pregação da manhã deste segundo dia veio trazer luz em meio as trevas. Com momentos intensos de louvor e adoração como o próprio nome do evento sugere, os congressistas e ministros da Palavra estiveram a vontade na presença do Senhor. O congresso só está começando e mais de Deus está preparado para aqueles que o adoram em espírito e em verdade nestes dias, seja no templo da Igreja Batista da Lagoinha, pela Rede Super ou pela internet.
Ana Paula Valadão abriu a programação do segundo dia com uma palavra sobre a importância da família viver em comunhão e unidade com Cristo. Também deu exemplos do que Deus tem feito em favor de sua família nesse período em que está morando nos Estados Unidos. Foi em tom de gratidão a Deus pela integração de toda sua casa servindo ao Senhor, que Mariana Valadão, soltou a voz ministrando os louvores “Vida de Deus”, “Agora é festa”, “Deus sabe o que é melhor pra mim”, “Eu escolho te louvar”, “Hosana”, entre outros louvores abençoados. Assim como ministrado no louvor “Deus me ama”, onde diz “Deus me ama e o seu amor é tão grande e incondicional, Deus me ama e Ele está sempre de braços abertos para mim… Sem o seu amor, sem o seu perdão o que seria de mim…”
Foi assim que os congressistas saíram do primeiro momento do dia: cheios do amor de Deus. Para aqueles que vieram de diversas partes do Brasil, inclusive de outras nações, que enfrentaram dificuldades e situações complicadas para chegarem até o congresso, às vezes, passando por muitas lutas familiares, problemas emocionais, dificuldades financeiras ou outras adversidades, e todos aqueles que estão participando do evento por meio da internet, Twitter e TV Rede Super, com certeza todos foram ministrados por uma unção de cura e libertação de feridas emocionais, de enfermidades e de julgos. Aproximadamente seis mil pessoas louvavam a Deus em um só cântico “Se eu apenas te tocar um milagre viverei em minha vida, minha fé vai me levar onde o impossível torna-se real, já sofri demais eu sei, mas ouvi que existe alguém que me ama…Se eu apenas te tocar eu sei, serei curado, se eu apenas te tocar eu sei, serei sarado…”. E assim foi o derramar do Espírito Santo, enchendo vidas, transformando famílias, libertando cativos, renovando alianças, algo realmente sobrenatural do Senhor.
Mariana Valadão ministrou cura sobre os ministros de louvor que passam por enfermidades na voz, assim como ela mesmo já sofreu. Dando continuidade ao mover do Espírito Santo que fluía com liberdade no templo da Lagoinha o louvor “Quero tocar-te” foi entoado com fervor em uma só voz, e proclamado em línguas que só o Senhor pode traduzir. Em seguido foi ministrado a canção “Preciso de Ti” e todos cantaram: “…Distante de ti Senhor, não vale a pena existir, escuta o meu clamor”.
O louvor “Seja tudo em mim” formou um mar de braços estendidos ao Senhor clamando pela soberania de Deus em nós. As palavras de Mariana Valadão “Nós podemos confiar porque o nosso Deus tem o melhor para nós em todas as áreas de nossas vidas, porque a obra de Deus é completa”, foi como um bálsamo sobre os corações.
Carinhosamente com Benjamin nos braços, Ana Paula Valadão passou a palavra ao esposo e pastor Gustavo Bessa, preletor desta manhã. Segundo a ministração do pastor Gustavo Bessa, que deu continuidade à Palavra ministrada pela Ana Paula Valadão na abertura, sobre o tema dessa edição “Nas mãos do Oleiro”. Todo cristão precisa obedecer a Deus sob todas as coisas, pois o que não pode faltar em nossas vidas é Deus.
A oração feita pelo pastor Gustavo antes de começar a ministrar deve ser uma constante em nossas vida “clamo a Deus por vida da sua Palavra em nosso meio, para que não mais permaneçamos mortos, confundidos, enganados. Vem sobre nós Deus nesse dia, abre os nossos olhos e ouvidos, envia-nos o teu Espírito trazendo justiça e paz. As nossas palavras não podem levantar Jesus em nossa vida, mas teu Espírito Santo pode. Pedimos que fortalezas de mentes sejam quebradas, que toda altivez seja quebrada, que as verdades espirituais sejam conhecidas por todos nós. Que a nossa mente não se distraia, que satanás não consiga roubar a nossa sede de nos encontrar com o Senhor, transforma-nos de glória em glóris, vem Senhor, nós te pedimos, em nome de Jesus”.
Pastor Gustavo Bessa convidou a todos para refletirem sobre algumas questões como: por que Deus enviou Jeremias a casa do oleiro? O que estava acontecendo na casa de Israel? É muito importante entendermos isso e os livros históricos da Bíblia nos explicam porque isso acontecia. Muitas mudanças ocorriam na época de Josias. Em 2 Reis 21.1, mostra que Jeremias nasceu cerca de dez anos antes de Manassés morrer, mesma passagem que explica quem era Manassés. Um homem que reinou por 55 anos, tempo suficiente para formar a identidade de uma povo e estabelecer uma cultura. Foi isso o que ele fez em Israel estabelecendo hábitos na cultura popular. Nessa época a Síria era quem dominava o reino, assim estabelecia tributos e controlava o governo. Assim, o povo fazia tudo que o imperador Sírio queria. Para agradar a Síria e manter seu poder, Manassés fazia tudo que o governo Sírio fazia, como edificar altares, praticar magia negra, queimar seu filho como sacrifício, praticar adivinhação. Manassés era um homem agoureiro e supersticioso, e sob a terra de Israel estava cheio de médiuns. Era comum, na época, as pessoas adivinharem pelos astros, as prostitutas venderem o próprio corpo para deuses da fertilidade. Trazendo para a contemporaneidade podemos perceber que as novelas e filmes apresentam alguns conceitos na moda que fazem as pessoas criarem hábitos que acabam praticando em suas vidas. De repente as pessoas começam a negligenciar a Palavra de Deus, porque pensam que todo mundo faz assim na televisão e que por isso está certo. Assim, por meio de modelos como aconteceu na época de Manassés em Israel, são criadas culturas e histórias.
Passado algum tempo Manassés morre e Amon toma o trono e depois Josias, que decide fazer uma reforma no templo. A reforma no templo ocorreu, só que os ídolos continuavam lá. Durante 75 anos a cultura de Manassés continuou reinando, pelos reinados de Amón e de Josias. Mas, ao acharam a Bíblia dentro do templo perceberam que estavam vivendo práticas contrárias ao que a Palavra ensina. Assim começaram as reformas de Josias para estabelecer o que a Palavra ensina. Nessa época Jeremias nasceu. A reforma começou firmando uma nova aliança com o Senhor. Quando eles conheceram a Palavra de Deus começaram a tirar os ídolos, pararam de adorar a lua, o sol, as estrelas. Derrubaram os postes ídolos, os altares, acabaram com as casas de prostituição, profanaram os altos que estavam diante de Jerusalém, mataram sacerdotes que adoravam outros deuses, acabaram com os médiuns e feiticeiros. A paisagem depois da reforma era diferente, as pessoas não entravam mais para o templo para adorar o deus Baal, mas sim para adorar o Senhor, Único e Eterno Deus Soberano. Jeremias começou a perceber que a mudança que havia ocorrido não era uma mudança verdadeira, mas sim uma mudança de nome, era só do lado de fora, agora eles não se chamavam mais adoradores de Baal, mas sim adoradores de Deus. Mudou o nome, mudaram as vestes, mas só.
Assim, Deus levantou Jeremias que percebeu que o culto era diferente, mas o dia-a-dia das pessoas era o mesmo, pois o povo continuava supersticioso. Eles pensavam que podiam continuar os mesmos e aos domingos no templo do Senhor estavam protegidos, porque tinham quebrado por fora a cultura desses 75 anos. Mas, para ser reto diante de Deus não é superstição que resolve, mas é ter uma vida alinhada a Palavra de Deus. Manassés fazia o que fazia para agradar a Síria, para agradar o homem, ele não tinha o foco em Deus. A reforma aconteceu com Josias, mas o culto continuava centrado no homem, as pessoas continuavam falando o que o homem queria ouvir. As pessoas não eram confrontadas pela Palavra, porque Deus não era o fim, Ele era um meio para os homens atingirem seus objetivos. O foco não era Deus, mas sim a causa, as vontades e o interesse das pessoas. As reformas eram superficiais. Muitas pessoas ainda veem a igreja não por causa de Deus, mas por causa delas mesmas.
Muitas vezes algumas pessoas que adoravam outros deuses e veem sua vida piorar, quando se voltam para Deus continuam fazendo as mesmas coisas, vivendo nos mesmos hábitos. Deus não é aquele por quem a alma dessas pessoas chora, elas desejam apenas o que Deus pode fazer. Para elas Deus é apenas um trampolim, para chegarem onde a ganância delas pode levar. O que estava acontecendo naquela época é o que acontece em muitos momentos hoje. Isso [e triste porque a nossa sede e fome não pode ser pela casa, pelo emprego, mas sim por Ele, pela presença de Deus. É por isso que Jeremias desceu para a casa do oleiro, porque em Israel estava tudo errado. O Senhor pode pegar o vaso quebrado como era Israel e Ele pode fazer um novo vaso, porque há esperança para o povo de Israel. Deus usa o vaso quebrado, Ele não descarta. Talvez até hoje você ainda está fazendo um culto para si mesmo, mas Deus é poderoso para mudar os seus hábitos mais profundos, mudar a sua vida, transformar a sua história. A nossa vontade não pode mudar nossos defeitos, só a vontade do Senhor aplicada a nossa vontade pode nos mudar. Deus quer nos dar um coração novo. Porque Deus se volta para as pessoas que vivem uma vida em santidade só na casca, e diz que Ele está forjando o mal, e que as pessoas precisam se converter verdadeiramente. Ele instrui que mudemos de caminho, de vida e de atitude.
De acordo com a oração do pastor Gustavo Bessa “clamamos pelos líderes, pastores, ministros da Palavra, ministros de Louvor, para que o Senhor derrame sobre o seu povo um desejo genuíno de intimidade com Deus. Para que Ele gere essa fome e sede de querermos Deus mais do que tudo. Que o Senhor seja a razão da nossa vida, que seja o Senhor em todo tempo em nossas vidas. Que Ele não deixe nosso coração ser levado pelos hábitos, pelo engano, mas que Ele gere novas atitudes, gere arrependimento, desperte a tua Igreja para que ela tenha mais pressa de entrar na tua presença. É promessa do Senhor não jogar o vaso fora, que Ele traga essa reforma para o mais íntimo e profundo do nosso coração. Precisamos Senhor caminhar na tua presença, precisamos ser cada vez mais parecidos contigo. Que o Senhor mude a realidade das igrejas, para que o clamor da Igreja não seja por dinheiro, mas pelo poder de Deus derramado em toda Igreja. Visita Senhor a Igreja do Senhor no Brasil. É promessa do Senhor não jogar o vaso fora, eis-nos aqui, Pai”.
Com alegria a igreja fez coro com Mariana Valadão ministrando o louvor “Seja tudo em mim”, dessa vez com um entusiamo novo. Louvando clamaram para que sejamos libertos de toda religiosidade e cheios do Espírito Santo de Deus, para focarmos no Senhor em primeiro lugar. Fervorosamente toda igreja clamou para que Deus seja tudo em nós. Ana Paula Valadão acompanhou a irmã em um louvor final. A frase que Ana Paula usou para fechar a ministração desta manhã foi “que essa palavra ministrada ecoe na igreja brasileira”, nos faz refletir que muito mais que um tema ou uma música que comove nossos corações em cada momento de louvor do congresso ‘Eu quero ser como um vaso nas mãos do oleiro, quebra minha vida, e faça de novo, eu quero ser, eu quero ser um vaso novo’ é uma mensagem profética para todo Corpo de Cristo.

XI Congresso Internacional Diante do Trono

Nas mãos do Oleiro – abertura – 01/04/2010 (noite)

Ana Paula Valadão ministra louvor e palavra na abertura do XI Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono – RESUMÃO
Deus mais uma vez surpreendeu na abertura do XI Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono. Quase seis mil pessoas estiveram no Templo da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG) nesta quinta-feira, 1 de abril. Nem a viagem, cansaço ou calor desanimou essa moçada congressista. Caravanas de todo o Brasil e pessoas de várias partes do mundo estão nesta edição do congresso.
Como de praxe, a ministra Helena Tannure inicia o XI Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono com os famosos “recadinhos”. Ela fala da importância de todos os estarem com o foco em Deus. “Vamos começar a tirar as pedrinhas do barro”, fala relacionado ao tema deste ano “Nas mãos do Oleiro”. Em seguida a pastora Ezenete Rodrigues, líder do ministério de intercessão da IBL e também do Diante do Trono, sobe ao púlpito e ora em favor desses três dias de evento. “Que você saia daqui e a glória do Senhor seja vista por meio da sua vida.”
O Ministério de Louvor Diante do Trono cantou músicas “Vestes de Louvor”, “Vive o Senhor”, “Com Júbilo” – nas vozes de Israel Salazar, Ana Nóbrega e Roberta, “Seja o Centro”, “Aleluia” e “Oleiro”, estas duas últimas inéditas.
Ana Paula Valadão Bessa pregou sobre a palavra que está em Jeremias 18.1-6 que é o tema do congresso deste ano “Nas mãos do Oleiro”. A pastora compartilhou que nesses sete meses em que está morando nos Estados Unidos, Deus está trabalhando intensamente na vida dela. “O Senhor tem falado ao meu coração sobre a importância da adoração a Ele em nosso cotidiano. Louvar ao Senhor no quarto, ao cozinhar, ao fazer a faxina, ao cuidar dos filhos, ao buscar as crianças na escola… É se tornar uma verdadeira adoradora em Espírito e em verdade. É algo que vai muito além de louvar nas plataformas ou púlpitos”, detalha.
Segundo Ana Paula, Jeremias foi um homem capaz de enxergar Deus nas mais simples atividades. “Um sermão é eficaz quando o pregador sofreu primeiro aquela palavra no seu interior. É com a consolação que fomos consolados que podemos consolar o outro”. A passagem bíblica sobre o oleiro ilustra bem uma matéria prima citada por Deus em Gênesis: o pó. “A primeira vez que Deus como oleiro modelou alguma coisa com suas próprias mãos foi quando fez Adão”, fala Ana.
Ela continuou a ministração explicando que o pó, o barro em si, não tem valor material algum, o valor está no trabalho do artista que faz o trabalho e agrega valor a ele. “O ser humano é a obra prima de Deus. A primeira vez que Ele, como oleiro, modelou alguma coisa com suas próprias mãos foi quando fez Adão.” Ana Paula Valadão detalha que o artista, o oleiro, quando vai fazer sua criação ele inicia um projeto. Ele não faz nada por acaso, cada etapa do processo tem uma razão de ser, e se não for bem feito, haverá resultados drásticos no final. Porém, se o oleiro for cuidadoso em cada etapa o resultado será um vaso lindo, pronto para ser usado. “Deus sempre olha para a substância informe e sem valor, e visualiza no que pode se tornar em Suas mãos”.
A primeira fase é a limpeza do barro. Nesse processo, o oleiro utiliza um elemento muito importante, a água. O barro pode estar duro, e somente a água do Espírito Santo poderá amolecer, tornar esse barro maleável. Há referências bíblicas que falam sobre o fluir das águas (João 4 e João 7) na vida de uma pessoa. “O barro – mistura da água com o pó da terra – é o Espírito Santo e a Palavra, não há como vivermos sem esses elementos. A água do espírito amolece o nosso coração que antes era duro”, explica Ana Paula.
“O oleiro começa a bater no barro para que a água entre em cada parte dele. Há áreas da nossa vida que ainda não receberam a água, é preciso que o oleiro (Deus) bata um pouco mais até ele ter certeza que a água se espalhou por todo o barro. Algumas vezes o oleiro joga o barro no chão, é preciso dentro deste processo. O Senhor quer que todos os nossos sonhos e projetos, todas as áreas da nossa vida sejam regadas”.
É nessa fase que o oleiro começa a arrancar cada sujeira, cada pedra que está dentro das pessoas (o barro). “Deus, o oleiro, vai batendo no barro, fazendo buraquinhos e vai com uma pinça lá no fundo e tira as pedrinhas. É o pecado, é a nossa velha maneira de ser, as nossas manias. O barro estava acostumado com aquelas pedrinhas, elas nem incomodavam mais ele. Mas o oleiro tem que tirar toda a sujeira. Depois de bater, abrir e limpar ele bate no barro de novo. Dessa vez para tirar as bolhas de ar. Ele precisa que todos os vazios sejam preenchidos. Sabe aquele vazio que você sente? Tem que ser preenchido pela perfeição de Deus”, relata Ana Paula.
A preparação do barro pode ser um processo lento e doloroso. “Se o processo de limpar, amassar e bater no barro não for tão perfeito o vaso corre um grande perigo. No momento de ser levado ao forno se o vaso não estiver bom ele quebra e pode quebrar todos os vasos que estão ao redor dele.” Segundo Ana Paula, com o barro limpo ele precisa estar centralizado, alinhado com a roda. Deus tem uma velocidade e uma direção, no centro da vontade Dele. “Quero dançar ao som da música do céu, e responder ao teu chamado. Quero avançar quando tua nuvem se mover, obedecer ao teu compasso”, cantou Ana para ilustrar a comparação.
No momento que o barro já está na velocidade certa o oleiro começa a rasgar o barro. Ele sofre uma grande pressão das mãos do oleiro para começar a tomar forma. A pressão mais forte sofrida pelo barro é interna. “Assim é a nossa vida, a pressão do Senhor sobre nós, o agir Dele começa de dentro para fora”, diz Ana. Chega o tempo que o vaso começa a receber uma forma, nesse momento, conta Ana, o vaso começa a ficar robusto, e o oleiro vem e começa a quebrar as beiradas dele. “Está trabalhando na boca do vaso. Meus irmãos, quando o vaso ‘pensa’ que já está pronto, o oleiro vem com uma faca de madeira e tira todo excesso do barro. A faca de madeira me faz lembrar da cruz. É na cruz que lidamos com os nossos excessos. Carregamos muita coisas desnecessárias. Deus quer que você olhe as coisas e entenda o que Ele está falando”.
Para Ana Paula a importância de entender o processo do oleiro é a “essência” da mensagem. Jeremias foi levado à casa do oleiro, e naquele trabalho braçal, compreendeu como Deus trabalha na vida das pessoas. “Cortei meu cabelo, cortei meu salão… vamos cortando todos os excessos. Leve isso para o seu cotidiano, Deus quer tirar os excessos de sua vida, a começar pelo que parece simples aos seus olhos. As vezes pensamos que estamos perdendo ao tirar os excessos, e depois entendemos que ficou muito melhor.”
Ana Paula Valadão explicou que em todo o processo o oleiro não tira os olhos do barro. Se ele não prestar atenção o vaso quebra, estraga, cai. “Você acha que o oleiro joga o vaso fora? Não. O oleiro não desiste do barro. Ele resolve aquele problema e vai começar tudo de novo”. Depois de moldado o vaso vai para um tempo de descanso. Para secar, ficar rígido e forte. Neste isolamento ele não pode se encostar em nenhum outro vaso.
No tempo de retiro o vaso está ficando forte, porém, é nesse momento que ele pode rachar. “Para consertar o vaso rachado o oleiro usa uma barrela – a mistura do barro que é o Espírito e a Palavra, com água, vinagre e sal. Vejo essa barrela como uma outra pessoa entrando em nossas vidas para sarar as rachaduras. A confissão dos pecados é importante, e você fará isso com aqueles que olham nos nossos olhos. Deus usa pessoas para nos sarar. A Bíblia diz que quem confessa Ele é fiel e justo para perdoar os pecados e purificar de toda injustiça”.
Mesmo se estiver no final do processo, se o vaso não for consertado o oleiro quebra o vaso em vários cacos e começa o processo todo de novo. Se ele não rachar, será levado ao fogo. “O fogo na Bíblia é figura de provação, refinamento. A prova final é a prova de fogo. Quem não for aprovado, vai ser lançado fora. O vaso que passar pelo fogo será enfeitado, adornado ou pintado. Glória a Deus”, relata Ana Paula.
Ao final da pregação, Ana Paula ministrou a canção “Oleiro”, inédita do Diante do Trono. “Preciso de ti, dependo de Ti /Só Tua graça Senhor me sustenta, / é melhor que a vida /Me rendo a Ti, trabalha em mim.” Em seguida, orou abençoando a vida de todos os congressistas e incentivando para que nesses dias se deixem ser moldados por Deus. Nas mãos do Oleiro. Sejam bem-vindos.